O Papel do CRM Educacional na Modernização das Escolas: entenda como a tecnologia pode transformar a Gestão Escolar

O Papel do CRM Educacional na Modernização das Escolas: entenda como a tecnologia pode transformar a Gestão Escolar

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O Papel do CRM Educacional na Modernização das Escolas: entenda como a tecnologia pode transformar a Gestão Escolar

Já pensou alcançar uma melhoria significativa no relacionamento com os alunos e responsáveis? Que tal acompanhar de forma estratégica e inteligente a jornada acadêmica dos seus alunos? E otimizar processos administrativos para ganhar tempo e poupar recursos? Esse é o papel do CRM educacional na modernização das escolas. Entenda como fazer isso na prática! 📈🌐🤖📝

O que é um CRM educacional e como ele funciona?

Um CRM educacional, ou Customer Relationship Management, é uma plataforma tecnológica projetada especificamente para atender às necessidades de instituições de ensino. Um CRM educacional tem como objetivo gerenciar interações com estudantes, pais, ex-alunos e outras partes interessadas envolvidas na comunidade educacional.

Ele oferece recursos para acompanhar e melhorar o envolvimento e a experiência dos alunos, além de otimizar as operações da instituição.

Resumindo: o CRM focado na educação coloca o aluno no centro de sua operação, garantindo que todos os requisitos sejam atendidos. Por isso, podemos garantir que escolher um CRM totalmente personalizado para instituições de ensino é apostar em uma performance de sucesso

O software de CRM reduz custos operacionais, economizando tempo e esforço, permitindo uma tomada de decisão mais inteligente.

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✅ Dentre os principais benefícios agregados pelo CRM educacional estão pontos-chave como:

1. Gestão de relacionamento com os alunos

Um CRM educacional permite uma gestão mais eficaz do relacionamento com os alunos ao longo de todo o ciclo de vida escolar. Ele organiza informações dos alunos, como dados pessoais, histórico acadêmico, desempenho, atividades extracurriculares e inspiradoras. Isso permite que uma instituição personalize a comunicação, entenda as necessidades individuais dos alunos e dê um suporte mais eficiente.

2. Acompanhamento do progresso do aluno

Um CRM educacional permite o registro e acompanhamento do progresso acadêmico e do desenvolvimento dos alunos. Isso inclui o monitoramento de notas, frequência, estimativas, feedbacks e metas de aprendizagem. Com essas informações centralizadas, os educadores podem identificar áreas de melhoria, oferecer intervenções personalizadas e tomar decisões educacionais embasadas.

3. Suporte à retenção e à Educação Continuada

Um CRM educacional ajuda a instituição a identificar possíveis problemas de Gestão da Permanência e adoção de medidas preventivas. Por meio do acompanhamento dos alunos, do envolvimento dos pais e da análise de dados, é possível identificar os alunos em risco de evasão ou necessitando de suporte adicional.

O CRM educacional permite também que uma instituição implemente estratégias de intervenção e melhoria da retenção, criando ações voltadas para a Educação Continuada.

4. Análise de dados e tomada de decisões

Um CRM educacional coleta e analisa dados sobre alunos, pais e outras pessoas. Isso permite a geração de relatórios, análises e insights que podem ser usados para tomada de decisões estratégicas. A análise de dados ajuda a identificar tendências, avaliar a eficácia de programas educacionais, medir o engajamento dos alunos e identificar áreas de melhoria.

5. Gestão de egressos e captação de alunos

Um CRM educacional é uma ótima ferramenta a ser utilizada para gerenciar interações com egressos e facilitar a captação de novos alunos. Ele permite manter um banco de dados atualizado de ex-alunos, fornecer informações sobre oportunidades de networking, eventos e atividades, além de rastrear e gerenciar os processos de matrícula e admissão.

🔗 Confira uma sugestão de leitura complementar sobre este tema. Nele, você encontra mais informações e dicas sobre as vantagens de um poderoso CRM para instituições de ensino:

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Otimizando o processo de matrícula e acompanhamento acadêmico com um CRM educacional

1. Armazenamento de dados e centralização de informações

Armazenar dados em um só lugar é uma característica básica de toda ferramenta de CRM. Com base nos dados entregues, você poderá tomar decisões direcionadas, além de criar boas estratégias de negócio.

2. Métodos de pagamentos facilitados

Os estudantes buscam praticidade e os pagamentos on-line representam a essência disso. Para garantir que sua instituição de ensino mantenha o interesse dos alunos em potencial, é importante certificar-se de que o CRM conte com métodos de pagamentos integrados.

3. Templates de formulários

Sabemos que as informações contidas nos formulários, seja a ficha de inscrição, as landing pages ou até mesmo os pop-ups devem ser altamente estratégicas.  Por isso, o CRM educacional deve contar com formulários pré-configurados, ou seja, modelos prontos e editáveis que podem ser utilizados de forma estratégica.

4. Automação

Envio de e-mails personalizados é a chave para manter os alunos interessados e converter de forma sustentável. Logo, o CRM educacional deve contar com automação de marketing e enviar automaticamente e-mails personalizados, sem perder o timing do contato.

5. Relatórios personalizados

O CRM realiza um avançado monitoramento dos processos, permitindo o acompanhamento em tempo real de todas as inscrições (parciais e completas) de cada canal utilizado pela instituição.

Além disso, a plataforma deve disponibilizar relatórios personalizados e customizados que ajudarão o gestor da IE nas tomadas de decisões estratégicas.


Como um CRM educacional pode melhorar o relacionamento entre a escola, os alunos e responsáveis

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Análise de dados para tomada de decisões estratégicas com o auxílio do CRM educacional

A análise de dados tem se tornado uma ferramenta essencial para a tomada de decisões estratégicas nas instituições educacionais. E, como vimos, o CRM educacional permite coletar e armazenar informações sobre os alunos, como notas, frequência e participação em atividades extracurriculares. Esses dados podem ser analisados para identificar padrões e tendências que ajudam na criação de estratégias educacionais mais eficazes.

Além disso, o uso do CRM educacional possibilita a segmentação dos alunos com base em suas características individuais. Isso permite que as instituições ofereçam um ensino mais personalizado e direcionado às necessidades específicas de cada aluno.

A análise de dados também contribui para a identificação precoce de problemas ou dificuldades enfrentadas pelos alunos. Com essas informações em mãos, é possível tomar medidas corretivas rapidamente e fornecer suporte adequado aos estudantes.

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Conclusão

O CRM educacional desempenha um papel vital para a modernização das escolas, fornecendo uma série de benefícios. Com a implementação dessa ferramenta, as instituições de ensino podem melhorar significativamente o relacionamento com os alunos, pais e responsáveis, além de otimizar seus processos.

Uma das principais vantagens do CRM Educacional é a possibilidade de acompanhar o desempenho dos alunos de forma mais eficiente. Isso permite que os professores tenham uma visão mais completa do progresso de cada aluno e possam tomar decisões mais embasadas para ajudá-los a alcançar o seu potencial máximo.

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Desenvolvendo a inteligência emocional em crianças e jovens: dicas e estratégias

Desenvolvendo a inteligência emocional em crianças e jovens: dicas e estratégias

Mãe mostrando para o filho papel com sentimentos para ensinar sobre desenvolvimento da inteligência emocional em casa.

É comum ouvir pais, mães e responsáveis falarem que fariam de tudo por seus filhos, mas, se tivessem que escolher, o maior desejo seria o de garantir que fossem felizes e repletos de saúde. Mesmo se você não tiver filhos, é algo que podemos imaginar, não é mesmo? Afinal, quem nunca recebeu um conselho parecido com: “tendo saúde e felicidade, o resto se conquista”?

O conceito de felicidade pode ser bastante abstrato e ter significados diferentes, de acordo com as ambições familiares, do tempo e espaço que vivem, de tradições culturais, etc. Assim, como este assunto pode ser abordado por pontos de vista totalmente distintos, deixaremos esta conversa para um outro momento. Iremos, portanto, falar de outro aspecto, mais pragmático: a saúde dos filhos.

Ainda que tenhamos esse recorte, saúde ainda é um tema muito amplo. Reflita: quando se depara com o termo “saúde”, o que aparece na sua mente? Talvez, uma imagem com alimentos naturais, como frutas e verduras? Quem sabe você veja alguma pessoa sorridente, praticando exercícios físicos? Arquétipos desse tipo estão normalmente associados a um estilo de vida saudável, mas será que ter saúde se restringe somente a elementos tão específicos?

A cada dia, a saúde é pensada de forma mais integral e sistêmica, e sabe-se que, além de ter um corpo saudável, para sermos realmente saudáveis, devemos levar em conta um fator fundamental: a saúde mental.

A saúde mental está relacionada ao bem-estar psicológico e emocional de uma pessoa, isto é, engloba diversos aspectos, desde como ela pensa, sente e age, além de sua capacidade de lidar com estresse, enfrentar desafios, manter relacionamentos positivos e tomar decisões importantes. Portanto, ter uma boa saúde mental não significa estar livre de emoções negativas, mas ter a capacidade de lidar com a complexidade das emoções de maneira saudável e equilibrada.

Na educação do século XXI, a saúde mental é tratada como um dos temas centrais a serem trabalhados pela escola, sendo abordado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe o desenvolvimento da inteligência emocional por meio das competências socioemocionais, isto é, através das habilidades do indivíduo para reconhecer suas próprias emoções e as emoções de outras pessoas ao seu redor, incluindo a capacidade de gerenciar os sentimentos a fim de fazer escolhas conscientes, com equilíbrio emocional, construindo relações interpessoais saudáveis.

Desta forma, os pais sabem que é dever da Escola tratar a inteligência emocional por meio de diversas abordagens, assim como é direito das crianças e dos jovens se desenvolverem. Mas será que este é um trabalho apenas para a Escola?

Muito pode ser feito dentro de casa, e os pais podem e devem contribuir para a saúde mental dos filhos, principalmente quando falamos em inteligência emocional. Então, vamos explorar algumas dicas do que pode ser feito nesse sentido?

Comunicação aberta e acolhedora

 

É muito importante criar um ambiente seguro e acolhedor, incentivando que crianças e jovens falem sobre suas emoções sem medo de julgamentos. Devemos sempre nos lembrar – e praticar – que a emoção de outra pessoa é sempre válida e importante. Quando queremos que os outros expressem sentimentos, pensamentos e preocupações, precisamos mostrar que existe espaço para isso, e que estamos ali para apoiá-los.

Nesse sentido, é fundamental praticar a chamada “escuta ativa”, isto é, prestar atenção, fazer perguntas para compreender o que está sendo dito, mostrando interesse genuíno em relação às experiências e dúvidas que estão sendo trazidas.

É válido lembrar que as crianças e jovens enxergam os pais como modelos a serem seguidos, então, para que haja comunicação aberta com os filhos, deve haver uma troca de mão dupla. Dessa forma, os adultos também devem falar sobre os próprios sentimentos, explicando aquilo que sentem e, assim, mostrar que também lidam com diversas emoções, que há dias melhores e piores, que enfrentam dificuldades e que essa mistura de estados do espírito faz parte da vida.

Identificando emoções

 

Muitas vezes, mesmo para um adulto, identificar uma emoção não é algo fácil. É frequente vivenciarmos alguma situação de estresse, por exemplo, e confundirmos o que sentimos, não é mesmo? Imagine, então, o desafio que é saber o que se sente quando se é uma criança ou um jovem em formação, um ser que sequer possui o domínio de um vocabulário amplo. Em outras palavras, é importante lembrar que estes indivíduos em formação, apesar de possuírem uma bagagem enorme de sentimentos dentro de si, muitas vezes ainda não sabem nomeá-los.

Para ajudá-los com este desafio, uma dica é incentivar que os filhos compartilhem aquilo que sentem propondo alguma brincadeira, apresentando alguma atividade lúdica que contemple esta identificação de sentimentos. Por exemplo, pedir para que façam um desenho, cantem uma música, ou até mesmo façam uma mímica sobre aquilo que estão sentindo.

Outra forma de contribuir com esta identificação dos sentimentos é fazer perguntas para ajudar na explicação sobre o sentimento, para que, assim, o adulto possa mediar este momento, oferecendo algumas pedras para que eles trilhem seus próprios caminhos, “Como você se sente sobre isso?” ou “O que você está experimentando agora?” são exemplos simples, que podem ser muito eficientes. Desta forma, espera-se que seja possível dar ajuda e suporte no desenvolvimento da consciência emocional das crianças e dos jovens.

Estratégias de autorregulação

 

Muitas vezes, uma situação que gera desconforto e sentimentos negativos, pode desencadear uma reação não desejada, ou, até mesmo, impensada. Por exemplo, é frequente em uma sala de aula de uma turma da educação infantil, um aluno não querer compartilhar os brinquedos. Assim, a reação do colega que quer brincar conjuntamente pode ser bastante impulsiva, como por exemplo, ficar com raiva e dar um grito, ou chorar compulsivamente, se o outro aluno disser que quer brincar sozinho.

É importante, portanto, dar suporte para que as crianças e os jovens encontrem maneiras saudáveis de lidar com as emoções. Primeiramente é necessário identificá-las e saber como controlá-las. Uma sugestão é ensinar que contar até dez é bastante poderoso para acalmar-se, respirar profundamente em momentos de estresse também pode ajudar muito, ou ainda, encontrar um local tranquilo para alinhar as emoções pode ser uma forma muito proveitosa.

 

Incentivo da empatia e da autonomia

É essencial encorajar que as crianças e jovens consigam olhar outros pontos de vista, se colocando no lugar dos outros. Para isso, os pais podem trabalhar na direção para que seus filhos saibam respeitar outras perspectivas e, portanto, viverem em harmonia e apreciando a diversidade. Assim, será possível que trabalhem as habilidades necessárias para compreenderem as emoções de outras pessoas, desenvolvendo a empatia.

Uma estratégia para trabalhar a empatia é discutir como os outros podem se sentir em determinadas situações. Outra maneira, é incentivar a cooperação e a colaboração em tarefas da rotina da casa: no preparo de refeições ou na organização dos cômodos, promovendo, assim, momentos de ajuda mútua e respeito pelo outro.

Este tipo de prática também contribui para encorajar os filhos a identificarem problemas, analisarem e avaliarem situações para encontrarem soluções para eles. Assim, promovendo uma tomada de decisão responsável, ajuda-os a desenvolverem a resiliência emocional e a autonomia.

Limites e regras claras

Embora seja importante propiciar que as crianças e os jovens atuem de maneira autônoma, um ambiente seguro e estruturado é essencial para o desenvolvimento emocional. Assim, limites e regras consistentes devem ser estabelecidos, para que as crianças e jovens se sintam seguros e saibam o que esperar.

É importante lembrar que quando essas regras são definidas de forma conjunta com a criança ou com o jovem, há maior envolvimento e engajamento, contribuindo para que eles se sintam agentes das próprias vidas, com muita responsabilidade, tendo papel essencial no bom funcionamento do dia a dia.

Esforço reconhecido

Por fim, é sempre bom lembrar que o reconhecimento das atitudes baseadas na inteligência emocional que as crianças e jovens realizam deve ser praticado continuamente. Assim, a sugestão é elogiar os esforços emocionais deles, não apenas suas conquistas práticas, para ajudá-los a entenderem que sempre existirão desafios emocionais a serem enfrentados, e que o processo de lidar com as emoções é importante e relevante para a vida toda!

Como tem sido com sua família, as questões de saúde mental e inteligência emocional estão sendo trabalhadas? Esperamos que algumas dicas possam ser colocadas em prática o quanto antes e, assim, contribuir para que as crianças e os jovens caminhem em direção à saúde e à felicidade!

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Avaliação formativa e somativa: diferenças, finalidades e aplicações no ensino

Avaliação formativa e somativa: diferenças, finalidades e aplicações no ensino

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Você já ouviu falar em avaliação formativa e somativa? Esses são dois tipos de avaliação que podem ser utilizados no processo de ensino e aprendizagem, com objetivos e características distintas. 

A avaliação é uma parte fundamental da educação, pois permite verificar o nível de conhecimento dos alunos, identificar as dificuldades, os avanços e as necessidades de intervenção. 

Além disso, também serve para orientar o planejamento pedagógico, a escolha das estratégias de ensino e a elaboração dos materiais didáticos.

No entanto, nem toda avaliação é igual. Existem diferentes formas de avaliar os alunos, de acordo com os critérios, os instrumentos, os momentos e as finalidades da avaliação. 

Neste sentido, podemos destacar dois tipos principais de avaliação: a formativa e a somativa. A seguir, vamos explicar o que são essas avaliações, como elas se diferenciam, quais são as suas vantagens e como elas podem ser aplicadas na prática. Acompanhe!

Avaliações formativas

A avaliação formativa é aquela que ocorre ao longo do processo de ensino e aprendizagem, de forma contínua e sistemática. 

Ela tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento dos alunos, diagnosticar as dificuldades, fornecer feedbacks e orientações para a melhoria do desempenho.

A avaliação formativa não tem caráter classificatório ou pontuador, mas sim formativo. Ou seja, ela visa formar os alunos, ajudando-os a construir o seu conhecimento e a desenvolver as suas competências. 

A avaliação formativa também envolve a autoavaliação dos alunos, que devem refletir sobre o seu próprio processo de aprendizagem.

Alguns exemplos de instrumentos usados nessa metodologia são: 

  • Observação direta;
  • Registros individuais ou coletivos;
  • Portfólios;
  • diários de bordo;
  • Questionários;
  • Entrevistas;
  • Debates;
  • Seminários;
  • Mapas conceituais, entre outros.

Saiba mais: Aprendizagem baseada em problemas: como fazer?

Avaliações somativas

A avaliação somativa é aquela que ocorre ao final de um período ou de um ciclo de ensino e aprendizagem, de forma pontual e conclusiva. 

Ela tem como objetivo verificar o resultado final do processo de ensino e aprendizagem, medir o nível de conhecimento dos alunos, atribuir notas ou conceitos e certificar a aprovação ou reprovação.

A avaliação somativa tem caráter classificatório ou pontuador, mas não formativo. Ou seja, ela visa classificar os alunos, comparando-os com os critérios estabelecidos ou com os demais colegas. 

Ela não envolve a autoavaliação dos alunos, mas sim a avaliação externa do professor ou da instituição. Alguns exemplos de instrumentos utilizados nesse tipo de avaliação envolvem: 

  • Provas escritas ou orais;
  • Trabalhos finais;
  • Projetos integradores;
  • Relatórios finais;
  • Exames nacionais ou internacionais, entre outros.

Comparação entre avaliações formativas e somativas

Como vimos, as avaliações formativas e somativas têm diferenças significativas em relação aos seus objetivos, características e finalidades. 

A tabela abaixo resume as principais diferenças entre esses dois tipos de avaliação:

Avaliação formativa

Avaliação somativa

Ocorre ao longo do processo

Ocorre ao final do processo

Tem caráter formativo

Tem caráter classificatório 

Acompanha o desenvolvimento dos alunos

Verifica o resultado final dos alunos

Diagnostica as dificuldades 

Mede o nível de conhecimento

Fornece feedbacks e orientações

Atribui notas ou conceitos

Envolve a autoavaliação dos alunos

Não envolve a autoavaliação dos alunos

 

Vantagens de utilizar ambos os tipos de avaliação

Apesar das diferenças entre as avaliações formativas e somativas, elas não são excludentes nem opostas. 

Pelo contrário, elas se complementam e se articulam no processo de ensino e aprendizagem. Por isso, é importante utilizar ambos os tipos de avaliação na prática educacional. 

As vantagens de utilizar as avaliações formativas são:

  • Permitem um acompanhamento mais próximo e individualizado dos alunos, respeitando o seu ritmo e o seu estilo de aprendizagem;
  • Favorecem a reflexão, a metacognição e a autonomia dos alunos, que podem avaliar o seu próprio progresso e buscar melhorias;
  • Possibilitam uma intervenção pedagógica mais eficaz e oportuna, que pode corrigir as falhas e reforçar os acertos no processo de ensino e aprendizagem;
  • Estimulam a participação, a cooperação e a interação entre os alunos, que podem trocar experiências, opiniões e feedbacks entre si;
  • Valorizam o processo de aprendizagem, não apenas o produto final.

As vantagens de utilizar as avaliações somativas são:

  • Permitem uma verificação mais objetiva e padronizada do conhecimento dos alunos, baseada em critérios claros e pré-definidos;
  • Fornecem uma síntese do desempenho dos alunos, que pode ser quantificada e comunicada de forma simples e direta;
  • Possibilitam uma certificação do nível de conhecimento dos alunos, que pode ser reconhecida e validada por outras instituições ou órgãos;
  • Estimulam a motivação, a responsabilidade e o comprometimento dos alunos, que devem se preparar para os momentos de avaliação;
  • Valorizam o produto final da aprendizagem, não apenas o processo.

Saiba mais: Como as metodologias ativas contribuem para o processo de aprendizagem.

Quando utilizar cada metodologia

A escolha do tipo de avaliação depende dos objetivos, do contexto e das características do processo de ensino e aprendizagem. 

Não há uma regra única ou uma fórmula pronta para definir quando utilizar cada uma das avaliações. No entanto, podemos considerar alguns aspectos que podem orientar essa decisão.

Em geral, a avaliação formativa é mais adequada para os momentos iniciais e intermediários do processo de ensino e aprendizagem, pois permite um acompanhamento contínuo e uma intervenção oportuna. 

A avaliação formativa também é mais indicada para os conteúdos que exigem um maior grau de compreensão, reflexão e aplicação, pois favorece a construção do conhecimento e o desenvolvimento de competências.

Por outro lado, a avaliação somativa é mais adequada para os momentos finais do processo de ensino e aprendizagem, pois permite uma verificação conclusiva e uma certificação do resultado. 

A avaliação somativa também é mais indicada para os conteúdos que exigem um maior grau de memorização, reprodução e padronização, pois possibilita uma medição objetiva e quantitativa do conhecimento.

No entanto, é importante ressaltar que essas são apenas orientações gerais, que podem variar de acordo com cada situação. 

O ideal é que o professor utilize ambos os tipos de avaliação de forma equilibrada e integrada, buscando atender às necessidades dos alunos e aos objetivos da disciplina, do curso ou da instituição.

Aplicação no ensino e exemplos práticos

As avaliações formativas e somativas podem ser aplicadas no ensino de diversas formas, dependendo do contexto, dos objetivos e das características da disciplina, do curso ou da instituição. 

No entanto, é importante que haja um equilíbrio entre esses dois tipos de avaliação, de modo que eles se integrem e se retroalimentem. 

Um exemplo prático de como combinar as avaliações formativas e somativas é o seguinte:

  • No início do ano letivo, pode-se aplicar uma avaliação diagnóstica para conhecer os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema da disciplina. 

Essa avaliação pode ser formativa ou somativa, dependendo do uso que se faça dos resultados;

  • Durante o ano letivo, pode-se aplicar diversas avaliações formativas para acompanhar o desenvolvimento dos alunos. 

Essas avaliações podem ser individuais ou em grupo, orais ou escritas, formais ou informais. É importante fornecer feedbacks constantes aos alunos e orienta-os para a melhoria do seu desempenho;

  • No final do ano letivo, pode-se aplicar uma avaliação somativa para verificar o resultado final dos alunos. 

Essa avaliação pode ser uma prova escrita ou oral, um trabalho final ou um projeto integrador. Atribui-se uma nota ou um conceito aos alunos e certifica a sua aprovação ou reprovação.

Conclusão

A compreensão das diferenças e finalidades das avaliações formativas e somativas é fundamental para educadores que desejam criar ambientes de aprendizado eficazes. 

Ambas as abordagens desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos alunos, permitindo um feedback contínuo e a avaliação do conhecimento adquirido. 

Ao integrar estrategicamente ambas as metodologias, os educadores podem fornecer uma educação mais completa e adaptada às necessidades individuais dos alunos, preparando-os melhor para os desafios futuros.

Gostou deste conteúdo? Então, confira as principais tendências educacionais e transforme sua sala de aula em um espaço interessante para os alunos!

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Conselho de classe: colaboração essencial para o sucesso escolar e gestão educacional

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Provavelmente, você já sabe o que é um conselho de classe, certo? 

Mas, sabe qual é o objetivo e a importância desse momento na gestão escolar? E como organizar e conduzi-lo de forma eficiente e produtiva? 

Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre esse tema tão relevante para a educação. 

Além disso, vamos apresentar uma ferramenta incrível que pode ajudar você e sua equipe no planejamento dos conselhos de classe: o IntegrAgenda Compartilha. Vamos lá?

O que é um conselho de classe

O conselho de classe é uma reunião periódica que envolve os professores, a coordenação pedagógica, a direção e, em alguns casos, os responsáveis, para avaliar o processo de ensino-aprendizagem da turma. 

Nesse encontro, são discutidos os avanços, as dificuldades, as necessidades e as propostas de intervenção para cada aluno e para o grupo como um todo.

Trata-se de um espaço de reflexão coletiva sobre a prática pedagógica, que busca promover a melhoria da qualidade do ensino e a integração entre os diferentes segmentos da comunidade escolar. 

É também uma oportunidade de reconhecer os méritos e os desafios de cada profissional envolvido na educação dos alunos.

Diferença entre conselho de classe e conselho escolar

A principal diferença entre conselho de classe e conselho escolar é o foco de atuação. 

Enquanto o primeiro se concentra na avaliação do processo de ensino-aprendizagem da turma, o conselho escolar se ocupa da gestão global da escola. Além disso, os participantes e as funções de cada um desses órgãos são distintos.

O conselho de classe é formado pelos professores, pela coordenação pedagógica, pela direção e, eventualmente, pelos alunos e pelos responsáveis. 

Sua função é analisar o desempenho dos alunos em cada disciplina, refletir sobre a prática pedagógica dos professores e propor ações para a melhoria do ensino.

O conselho escolar é formado por representantes dos professores, dos funcionários, dos alunos, dos responsáveis e da sociedade civil organizada. 

Sua função é deliberar sobre questões administrativas, financeiras e pedagógicas da escola, participando do planejamento, da execução, do acompanhamento e da avaliação das políticas educacionais.

Veja também: Gestão participativa que transforma o mundo e as pessoas.

Importância do conselho de classe na gestão escolar

O conselho é uma ferramenta essencial para a gestão escolar, pois permite:

  • Acompanhar o desenvolvimento dos alunos em todas as áreas do conhecimento, identificando seus pontos fortes e fracos, suas potencialidades e dificuldades, seus interesses e necessidades;
  • Avaliar o trabalho dos professores, verificando se os objetivos pedagógicos foram alcançados, se os conteúdos foram adequados ao nível da turma, se as metodologias foram eficazes e inovadoras, se as avaliações foram coerentes e justas;
  • Estabelecer um diálogo aberto e construtivo entre os profissionais da educação, favorecendo a troca de experiências, a colaboração, o respeito e a valorização do trabalho em equipe;
  • Propor ações pedagógicas que visem à superação das dificuldades encontradas, à ampliação das possibilidades de aprendizagem, à diversificação das estratégias de ensino, à adequação do currículo às demandas sociais e culturais;
  • Envolver os alunos e os responsáveis no processo educativo, estimulando a participação, a responsabilidade, a autonomia e o compromisso com a educação.

Veja também: E-book: Diálogo escola-família.

Participantes e funções no conselho de classe

O conselho pode ter diferentes formatos e dinâmicas, dependendo da proposta pedagógica da escola. No entanto, alguns participantes são comuns na maioria dos casos:

  • Professores: são os responsáveis por apresentar os resultados dos alunos em cada disciplina, relatando as atividades realizadas, as avaliações aplicadas, as dificuldades encontradas e as sugestões de melhoria;
  • Coordenação pedagógica: é a responsável por coordenar o conselho, orientando os professores na preparação dos relatórios, conduzindo as discussões, mediando os conflitos, registrando as decisões tomadas e acompanhando as ações propostas;
  • Direção: é a responsável por apoiar o trabalho da coordenação pedagógica, garantindo as condições materiais e humanas para a realização do conselho, participando das deliberações e dando o respaldo institucional necessário;
  • Responsáveis: são os parceiros da escola na educação dos filhos, que devem ser informados e envolvidos no conselho. Eles podem participar conhecendo o desempenho dos filhos em cada disciplina, contribuindo com suas observações e sugestões, apoiando as medidas adotadas pela escola.

Organização e estruturação de um conselho de classe

Para que o conselho seja eficiente e produtivo, é preciso que ele seja bem organizado e estruturado. Algumas dicas para isso são:

  • Definir previamente os objetivos, a pauta, a data, o horário e o local do conselho, comunicando-os a todos os participantes com antecedência;
  • Solicitar aos professores que preparem seus relatórios com base em dados concretos e objetivos, evitando julgamentos subjetivos e generalizações;
  • Estabelecer um tempo limite para cada professor expor seus relatórios, evitando que o conselho se prolongue demais ou que alguns assuntos sejam negligenciados;
  • Incentivar a participação de todos os presentes, respeitando as opiniões divergentes e buscando o consenso sempre que possível;
  • Focar nas soluções e não nos problemas, evitando críticas negativas e acusações infundadas;
  • Registrar as conclusões e as propostas do conselho em uma ata, que deve ser assinada por todos os participantes e arquivada na escola;
  • Acompanhar a execução das ações definidas no conselho, avaliando seus resultados e fazendo os ajustes necessários.

Utilização do IntegrAgenda Compartilha para planejamento

Uma das maiores dificuldades na realização dos conselhos de classe é o planejamento

Como organizar as informações dos alunos, dos professores, da coordenação e da direção em um único lugar? 

Como garantir que todos tenham acesso aos dados atualizados e confiáveis? Como facilitar a comunicação entre os diferentes segmentos da comunidade escolar?

Para resolver esses problemas, existe uma ferramenta incrível que pode ajudar você e sua equipe no planejamento dos conselhos de classe: o IntegrAgenda Compartilha

É um sistema online que permite:

  • Criar e gerenciar agendas compartilhadas entre os profissionais da educação, facilitando a organização dos horários, das atividades e dos eventos da escola;
  • Registrar e consultar os dados dos alunos, dos professores, da coordenação e da direção, mantendo-os atualizados e seguros em uma plataforma digital;
  • Elaborar e visualizar relatórios pedagógicos personalizados, com gráficos, tabelas e indicadores que auxiliam na análise do desempenho dos alunos e da escola;
  • Comunicar-se com os participantes do conselho por meio de mensagens instantâneas, e-mails ou videoconferências, agilizando a troca de informações e o alinhamento das expectativas;
  • Acessar o sistema de qualquer dispositivo conectado à internet, como computadores, tablets ou smartphones, podendo consultar ou alterar os dados a qualquer momento e lugar.

O IntegrAgenda Compartilha é uma solução prática, moderna e eficiente para o planejamento dos conselhos de classe. 

Com ele, você pode otimizar o tempo, reduzir os custos, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do ensino na sua escola. 

Conclusão

O conselho de classe é um momento fundamental para a gestão escolar, pois permite avaliar o processo de ensino-aprendizagem da turma, refletir sobre a prática pedagógica dos professores, propor ações para a melhoria da qualidade do ensino e integrar os diferentes segmentos da comunidade escolar.

Para que o conselho seja eficiente e produtivo, é preciso que ele seja bem organizado e estruturado, contando com a participação ativa de todos os envolvidos. 

Além disso, é preciso contar com uma ferramenta que facilite o planejamento dos conselhos de classe, como o IntegrAgenda Compartilha.

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Educação socioemocional: desenvolvendo competências essenciais para o sucesso

Educação socioemocional: desenvolvendo competências essenciais para o sucesso

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Nos últimos anos, a educação tem evoluído para abranger mais do que apenas o conhecimento acadêmico. 

A educação socioemocional está ganhando destaque como uma abordagem fundamental para preparar os alunos não apenas para o sucesso acadêmico, mas também para a vida. 

Neste artigo, exploraremos seus fundamentos, suas competências centrais e como ela pode ser efetivamente implementada em sala de aula. Acompanhe!

O que é educação socioemocional?

É uma forma de ensino que visa desenvolver as habilidades sociais e emocionais dos alunos, ou seja, aquelas que dizem respeito à forma como eles se relacionam consigo mesmos, com os outros e com o mundo. 

Essas habilidades incluem autoconhecimento, autocontrole, empatia, comunicação, colaboração, criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas, entre outras.

Essa metodologia não se trata de uma disciplina isolada, mas de uma abordagem transversal que pode ser integrada a todas as áreas do conhecimento

Ela também não se limita ao ambiente escolar, mas se estende à família e à comunidade, envolvendo todos os atores educacionais.

Leia também: Habilidades socioemocionais: o que são e por que são importantes? Descubra!

Competências socioemocionais: explorando habilidades essenciais

As competências socioemocionais são um conjunto de habilidades que permitem aos indivíduos reconhecer e gerenciar suas emoções, estabelecer e manter relações positivas, tomar decisões responsáveis e enfrentar situações adversas de forma construtiva. 

Elas são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos, pois contribuem para o seu bem-estar, autoestima, motivação, aprendizagem, desempenho acadêmico e inserção no mercado de trabalho.

Existem diferentes modelos e classificações das competências socioemocionais, mas um dos mais conhecidos e utilizados é o proposto pela Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning (CASEL), uma organização norte-americana que é referência no assunto. 

Segundo esse modelo, as competências socioemocionais se dividem em 5 domínios

  1. Autoconsciência: é a capacidade de identificar e compreender os próprios sentimentos, valores, interesses e forças. 

Envolve também reconhecer as próprias limitações e pontos a melhorar. A autoconsciência favorece a confiança, o respeito e a valorização pessoal;

  1. Autogestão: é a capacidade de regular as próprias emoções, impulsos e comportamentos. 

Envolve também definir e perseguir metas pessoais e acadêmicas. A autogestão favorece a disciplina, a persistência e a resiliência;

  1. Consciência social: é a capacidade de reconhecer e compreender os sentimentos, valores e perspectivas dos outros. 

Envolve também apreciar a diversidade e respeitar as diferenças. A consciência social favorece a empatia, a tolerância e a solidariedade;

  1. Habilidades de relacionamento: é a capacidade de estabelecer e manter relações positivas com os outros. 

Envolve também comunicar-se efetivamente, cooperar em equipe e resolver conflitos de forma pacífica. As habilidades de relacionamento favorecem a amizade, o pertencimento e a liderança;

  1. Tomada de decisão responsável: é a capacidade de fazer escolhas éticas e construtivas para si mesmo e para os outros. 

Envolve também avaliar as consequências das próprias ações e assumir responsabilidades pelos resultados. A tomada de decisão responsável favorece a autonomia, a integridade e a cidadania.

Objetivo e importância da educação socioemocional

Seu objetivo é promover o desenvolvimento integral dos alunos, ou seja, considerar não apenas os aspectos cognitivos (como conhecimentos e habilidades acadêmicas), mas também os aspectos afetivos (como sentimentos e emoções), sociais (como relações interpessoais e valores) e éticos (como princípios e atitudes) da aprendizagem.

Sua importância está relacionada aos benefícios que ela traz para os alunos, para os educadores, para as escolas e para a sociedade. A educação socioemocional contribui para:

  • Melhorar o clima escolar, reduzindo a violência, o bullying, a indisciplina e a evasão;
  • Aumentar o engajamento, a motivação, a participação e a satisfação dos alunos e dos educadores com o processo de ensino-aprendizagem;
  • Aprimorar o desempenho acadêmico dos alunos, melhorando suas notas, sua frequência, sua retenção e sua conclusão dos estudos;
  • Desenvolver habilidades essenciais para o século XXI, preparando os alunos para os desafios da vida pessoal e profissional em um mundo complexo, dinâmico e diverso;
  • Promover a saúde mental e emocional dos alunos e dos educadores, prevenindo e combatendo o estresse, a ansiedade e outros problemas;
  • Fortalecer a cidadania e a democracia, formando cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e solidários.

Início precoce: introduzindo educação socioemocional na educação escolar

Ela pode ser aplicada em qualquer etapa da educação escolar, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. 

No entanto, é especialmente importante que ela seja introduzida logo nos primeiros anos de escolarização, pois é nessa fase que as crianças estão formando sua personalidade, seu caráter e sua identidade.

Além disso, é nessa fase que as crianças estão desenvolvendo suas capacidades cognitivas, linguísticas, motoras e sensoriais, que são fundamentais para a aprendizagem. 

A metodologia pode potencializar esse desenvolvimento, estimulando as funções executivas do cérebro (como memória, atenção, planejamento e flexibilidade), que são responsáveis pelo controle das emoções e dos comportamentos.

Ela também pode favorecer o desenvolvimento de uma inteligência emocional saudável nas crianças, que é a capacidade de reconhecer, expressar e regular as próprias emoções e as dos outros. 

A inteligência emocional é essencial para o bem-estar psicológico das crianças, pois ajuda a prevenir problemas como baixa autoestima, insegurança, medo, agressividade e isolamento social.

Pilares Fundamentais: aspectos chave da educação socioemocional

Para que essa metodologia seja efetiva e consistente na escola, é preciso considerar alguns aspectos chave que são os pilares fundamentais dessa abordagem.

Eles devem ser considerados e articulados para que essa abordagem possa trazer benefícios para os alunos, para os educadores, para as escolas e para a sociedade. São eles:

  • Currículo: é o conjunto de objetivos, conteúdos, metodologias e avaliações que orientam o processo de ensino-aprendizagem. 

O currículo deve incorporar as competências socioemocionais de forma explícita e integrada às diferentes áreas do conhecimento;

  • Formação: é o processo de capacitação dos educadores para que eles possam desenvolver as competências socioemocionais em si mesmos e nos alunos. 

A formação deve ser contínua, reflexiva e colaborativa. Deve envolver tanto aspectos teóricos quanto práticos da educação socioemocional;

  • Prática: é a aplicação das competências socioemocionais em sala de aula. 

A prática deve ser intencional, planejada e sistemática. Deve envolver atividades variadas, lúdicas e significativas para os alunos;

  • Clima: é o ambiente emocional da escola. O clima deve ser positivo, acolhedor e seguro para todos. 

Deve promover valores como respeito, cooperação, confiança e responsabilidade. Deve estimular a participação de todos os atores educacionais.

Práticas em sala de aula: estratégias para implementar a educação socioemocional

A educação socioemocional não se resume a um conjunto de conceitos e teorias, mas a uma forma de vivenciar e aprender as competências sociais e emocionais no dia a dia da escola. 

Por isso, é fundamental que os educadores saibam como implementar essa abordagem em sala de aula, de forma prática e eficaz. 

Existem diversas estratégias para implementá-la em sala de aula, mas algumas delas são:

  • Criar um ambiente acolhedor e seguro, onde os alunos se sintam à vontade para expressar suas emoções, opiniões e dúvidas. 

Estabelecer regras claras e justas, que promovam o respeito, a cooperação e a responsabilidade. Reconhecer e valorizar as potencialidades, os esforços e os progressos dos alunos;

  • Utilizar metodologias ativas, que estimulem os alunos a serem protagonistas do seu processo de aprendizagem. 

Promover atividades que envolvam pesquisa, experimentação, resolução de problemas, projetos, jogos, debates, entre outras. Incentivar a criatividade, o pensamento crítico e a autonomia dos alunos;

  • Integrar as competências socioemocionais aos conteúdos curriculares, de forma explícita e intencional. 

Explorar temas que se relacionem com as vivências, os interesses e as necessidades dos alunos. Utilizar recursos pedagógicos diversificados, que contemplem diferentes formas de aprender e expressar;

  • Promover momentos de reflexão, feedback e autoavaliação, que permitam aos alunos reconhecer e gerenciar suas emoções, fortalecer suas habilidades e identificar seus pontos a melhorar. 

Orientar os alunos a definir e perseguir metas pessoais e acadêmicas. Acompanhar e apoiar o desenvolvimento dos alunos;

  • Estimular o trabalho em equipe, que favoreça o desenvolvimento das habilidades de comunicação, colaboração e liderança. 

Proporcionar situações que exijam a escuta ativa, a empatia, o respeito às diferenças e a resolução pacífica de conflitos. Reconhecer e valorizar as contribuições individuais e coletivas;

  • Fomentar a participação cidadã, que incentive os alunos a se envolverem com questões sociais relevantes. 

Despertar nos alunos uma consciência crítica, ética e solidária. Incentivar os alunos a tomar decisões responsáveis e construtivas para si mesmos e para os outros.

Essas estratégias podem ser adaptadas à realidade de cada escola, de cada turma e de cada aluno. 

O importante é que os educadores tenham clareza dos objetivos, dos conteúdos e das avaliações, bem como da sua importância para o desenvolvimento integral dos alunos.

Leia também: Escolas inovadoras: o que a sua instituição precisa para chegar lá?

Conclusão

A educação socioemocional está moldando a forma como vemos o processo educacional. Ela reconhece que o sucesso não é apenas medido por conquistas acadêmicas, mas também pela capacidade de gerenciar emoções, formar relacionamentos saudáveis e tomar decisões responsáveis. 

Ao introduzir e cultivar as competências socioemocionais desde os primeiros anos de educação, estamos capacitando as futuras gerações com as ferramentas necessárias para uma vida equilibrada e significativa.

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Robótica educacional: o que é, como funciona e quais são as vantagens?

Robótica educacional: o que é, como funciona e quais são as vantagens?

Débora Garofalo - Colunista

Débora Garofalo - Colunista

O trabalho com robótica educacional oferece muitas vantagens ao processo de aprendizagem. A partir dele é possível vivenciar o aprendizado em forma de experimentação e com muita mão na massa, ao criar contextos de aprendizagens baseados em resolução de problemas reais e ainda trabalhar de forma interdisciplinar ao envolver as diversas áreas do conhecimento como Matemática, Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Artes, entre outras.

Na educação, a robótica tem o objetivo de desenvolver o raciocínio e a lógica na construção de algoritmos, com auxílio de softwares educacionais de programação de placas controladoras (Arduino e Microbit são exemplos de placas controladoras), ligados ao planejamento e organização de projetos, motiva o estudo e análise de mecanismos existentes, exercitando a criatividade nos diferentes segmentos da construção do conhecimento.
A robótica educacional é caracterizada por ambientes de aprendizagem que reúnem materiais de sucata ou kits de montagem compostos por diversas peças, motores, sensores, controlados por um computador com software que permita programar o funcionamento dos modelos montados, dando ao aluno a oportunidade de desenvolver sua criatividade com a montagem de seu próprio modelo, perpassando por aulas de programação e pela programação de placas programáveis, através de kits específicos e ou partir de materiais não estruturados e como trabalhar desta forma?
 

 

Estimula o raciocínio lógico

Ao estarem em contato com a linguagem de programação, os alunos são estimulados a pensar de forma estruturada, organizando ações para fazer o seu protótipo funcionar. A criação de um espaço de experimentação faz com o que os alunos possam experienciar e vivenciar o erro.

Colabora com a resolução de problemas

A robótica com sucata é responsável por solucionar problemas de forma natural, permitindo aos alunos desenvolver concentração e cooperação, exercitar a capacidade de resolver problemas na prática, mobilizando os conhecimentos e compreendendo-os antes de utilizá-los.

Incentiva e torna o currículo atrativo

A robótica permite que todas as áreas do conhecimento possam se conversar em torno da construção de um protótipo, fazendo o aluno experimentar de forma prática e exercitar todo o conhecimento adquirido, despertando para o pensamento científico, ao investigar as etapas de ensino.

Desperta o Protagonismo juvenil

Por meio do envolvimento, os alunos vão se tornando protagonistas ao participarem ativamente da construção de sua aprendizagem, extrapolando o conteúdo adquirido para além dos muros da escola.

Estimula a aprendizagem dos alunos mais indisciplinados

Os alunos com sérios problemas de indisciplina foram que os mais se envolveram com a aprendizagem, incentivando os demais alunos a participarem.

Desenvolve criatividade e a inventividade

Os discentes ficam estimulados a criar de diversas formas e a produzir protótipos incríveis, respeitando e exercendo diferentes papéis, desenvolvendo habilidade de raciocínio independente na construção de conhecimento lógico. Desse modo, motiva os alunos de forma lúdica e dinâmica a passarem por desafios e etapas, promovendo interação social, colaboração e cooperação.

Integra a escola e a comunidade

Pelo entusiasmo dos alunos, eles acabam trazendo os pais para a escola e que participam ativamente da aprendizagem dos discentes e colaboram com o processo.

E por onde começar?

  • Apresente um problema;
  • Proporcione pesquisas e rodas de conversa;
  • Monte fichas de investigação e observação para anotações;
  • Leve materiais recicláveis para a sala de aula.
  • Trabalhe a linguagem de programação. Recomendo  Scratch S4 e Ardublock, dois programas que utilizo com os alunos. Ambos são softwares livres gratuitos e são bastante intuitivos;
  • Explique conceitos de circuito aberto, circuito fechado, funcionamento de led, funcionamento de motores e apresente sucatas de eletrônicos, como fios, ventoinhas, bateria 9V, motores de DVD player e do HD, placa de arduíno e outros;
  • Oriente os alunos durante a criação dos protótipos e faça questões provocadoras;
  • Envolva a comunidade escolar e dê aos alunos a oportunidade de apresentar os seus trabalhos dentro da escola e fora dela também, como feiras e exposições.
Outro ponto fundamental, é o espaço de aprendizagem que deve ser organizado de forma que hajam mesas coletivas em seu centro e que os recursos como ferramentas, máquinas e materiais sejam dispostos na periferia, acompanhando as paredes. Se você não possui um espaço apropriado, não tem problema! É possível tornar a sua de aula mais acolhedora, reorganizando o mobiliário, como agrupando mesas e cadeiras em formato de bancada e ou ainda aproveitar madeira como porta e carteiras velhas, acrescentar um tripé e formar uma bancada.
 
E você, querido (a) professor (a), tem alguma dica de como iniciar o trabalho de robótica? Conte aqui nos comentários! Compartilhe conosco as suas experiências.

Um grande abraço e até a próxima!

Débora

 

Formada em Letras e Pedagogia, pós-graduada em Língua Portuguesa pela Unicamp e mestranda em Educação pela PUC de SP. É professora de Tecnologias, trabalha com Cultura Digital, Robótica com sucata/livre, programação e animações; e implementação em tecnologias em Escolas Públicas.

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Plataforma de livros digitais: vantagens, funcionamento e destaques da VIVA da Moderna Compartilha

Plataforma de livros digitais: vantagens, funcionamento e destaques da VIVA da Moderna Compartilha

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Você já pensou em ter acesso a milhares de livros digitais de diferentes áreas do conhecimento, com qualidade editorial e didática, em uma única plataforma? 

Essa é a proposta das plataformas de livros digitais, que oferecem uma solução inovadora e prática para os educadores e os estudantes.

Neste artigo, vamos explicar o que é uma plataforma do tipo, como ela funciona, quais são as vantagens dos livros digitais e como eles podem enriquecer o processo de ensino e aprendizagem. 

Além disso, vamos apresentar a plataforma VIVA da Moderna Compartilha, uma das mais completas do mercado, que permite personalizar o material didático de acordo com as necessidades de cada escola. Acompanhe!

O que é uma plataforma de livros digitais?

Uma plataforma de livros digitais é um ambiente virtual que reúne um acervo de livros em formato digital, que podem ser acessados por meio de dispositivos eletrônicos, como computadores, tablets e smartphones. 

Os livros digitais são aqueles que foram produzidos ou adaptados para serem lidos em telas, podendo ter recursos interativos, como áudios, vídeos, animações e links.

As plataformas de livros digitais podem ser voltadas para diferentes públicos e finalidades, como entretenimento, cultura, pesquisa ou educação. 

No caso das plataformas educacionais, elas oferecem livros didáticos, paradidáticos e de apoio pedagógico, que podem ser usados pelos professores e pelos alunos em diferentes etapas da educação básica.

Quais as vantagens dos livros digitais?

Os livros digitais apresentam diversas vantagens em relação aos livros impressos, especialmente no contexto educacional. Veja algumas delas:

  • Praticidade: os livros digitais podem ser acessados a qualquer hora e lugar, sem a necessidade de carregar peso ou ocupar espaço físico. Basta ter um dispositivo com conexão à internet para ter acesso a um vasto acervo de obras;
  • Economia: os livros digitais têm um custo menor do que os impressos, pois não envolvem gastos com impressão, transporte ou armazenamento. Além disso, eles contribuem para a preservação do meio ambiente, pois reduzem o consumo de papel e outros recursos naturais;
  • Atualização: os livros digitais podem ser atualizados com mais facilidade e frequência do que os impressos, garantindo que as informações estejam sempre alinhadas com as novidades e as demandas do mundo contemporâneo;
  • Interatividade: os livros digitais podem ter recursos multimídia que tornam a leitura mais dinâmica e atrativa, além de possibilitar uma maior interação entre os leitores e os autores. Os recursos interativos também favorecem a compreensão e a memorização dos conteúdos;
  • Personalização: os livros digitais permitem que os leitores ajustem as configurações de acordo com suas preferências e necessidades, como tamanho da fonte, cor do fundo, modo noturno, marcação de texto, anotações etc. Além disso, os professores podem personalizar o material didático selecionando os livros digitais mais adequados para cada turma ou aluno.

Como funciona uma plataforma de livros digitais?

Uma plataforma de livros digitais funciona como uma biblioteca virtual, na qual os usuários podem pesquisar, visualizar e baixar os livros de seu interesse. Para isso, é preciso fazer um cadastro na plataforma e criar um perfil de acesso.

As plataformas educacionais costumam ter planos diferenciados para as escolas e para os alunos. As escolas podem contratar a plataforma como um complemento ao material didático impresso ou como uma alternativa ao mesmo. Os alunos podem ter acesso gratuito ou pago à plataforma, dependendo do plano contratado pela escola.

As plataformas educacionais também costumam oferecer ferramentas de gestão e acompanhamento pedagógico, que permitem aos professores monitorar o desempenho dos alunos, enviar atividades, fazer avaliações e dar feedbacks. Assim, a plataforma se torna um espaço de interação e aprendizagem entre os educadores e os estudantes.

Saiba mais: Aprendizagem significativa: desvendando os pilares da educação profunda e duradoura.

Plataforma de livros digitais VIVA da Moderna Compartilha

A plataforma de livros digitais VIVA da Moderna Compartilha é uma das mais completas do mercado, pois oferece um acervo de milhares de livros digitais de diferentes áreas do conhecimento, que podem ser usados em todas as etapas da educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio.

A plataforma VIVA conta com livros didáticos, paradidáticos e de apoio pedagógico, que abordam temas como língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, artes, inglês, espanhol, filosofia, sociologia, literatura, educação financeira, educação socioemocional e muito mais.

Os livros digitais da plataforma VIVA têm qualidade editorial e didática garantida. Além disso, seus recursos interativos enriquecem a leitura e a aprendizagem, como áudios, vídeos, animações e links.

A plataforma VIVA permite que as escolas personalizem o material didático de acordo com as suas necessidades e objetivos. Ela também oferece ferramentas de gestão e acompanhamento pedagógico, que permitem aos professores planejar as aulas, enviar atividades, fazer avaliações e dar feedbacks aos alunos. 

Ainda, disponibiliza suporte técnico e pedagógico para as escolas, com treinamentos, webinars, tutoriais e materiais de apoio. Os principais diferenciais da VIVA são:

  • INTUITIVIDADE: plataforma fácil e simples de usar. Conta com elementos essenciais de navegação e número reduzido de cliques, para uma experiência do usuário otimizada;
  • INTERATIVIDADE: livros consumidos 100% digitalmente, com atividades que trazem a resposta imediata para o aluno, indicando seu erro ou acerto;
  • EVIDÊNCIAS DE APRENDIZAGEM: a plataforma entrega o diagnóstico detalhado do índice de acerto dos alunos, possibilitando o mapeamento, pelo professor, dos conteúdos de maior dificuldade. O professor pode extrair o relatório com as métricas de forma individual ou por turma;
  • PEGASUS: plataforma totalmente integrada ao Pegasus, o que garante seu desempenho dentro da arquitetura de sistemas da Santillana Educação;
  • ESTABILIDADE: a plataforma suporta a navegação de muitos usuários simultaneamente, sem sair do ar;
  • USO ON-LINE e OFF-LINE: o usuário pode navegar pelo livro estando conectado à internet ou baixar o app em seu dispositivo para acessar os conteúdos sincronizados sem conexão à rede;
  • RESPONSIVIDADE: Livros digitais que podem ser usados em desktop (Windows, Mac, Linux), tablet e smartphone (iOS e Android);
  • MÉTRICAS DE DESEMPENHO: ferramentas para medir a evolução dos alunos, com relatórios que permitem ao professor acompanhar o progresso da turma, no decorrer das unidades escolares;
  • FERRAMENTA DE VÍDEO: possibilita a realização de aulas assíncronas, com recursos com lousa (whiteboard), ferramentas de anotação, compartilhamento de notas e chat.

Saiba mais: Os benefícios das ferramentas digitais na educação: como elas podem melhorar o aprendizado e aumentar a eficiência na escola.

Conclusão

As plataformas de livros digitais representam um avanço significativo na educação contemporânea. Elas oferecem vantagens como acessibilidade, interatividade e atualização constante. 

A plataforma VIVA da Moderna Compartilha se destaca como uma solução que atende às necessidades de educadores modernos, que buscam qualidade editorial, flexibilidade e recursos alinhados com as diretrizes educacionais. 

Ao adotar uma plataforma de livros digitais, educadores e escolas podem proporcionar uma educação mais dinâmica e atualizada, preparando seus estudantes para os desafios do século XXI.


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Formação continuada de professores: valorizando a educação e o desenvolvimento docente

Formação continuada de professores: valorizando a educação e o desenvolvimento docente

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A formação continuada de professores é um processo permanente de aperfeiçoamento dos conhecimentos, habilidades e competências dos profissionais da educação, que visa melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos. 

A formação continuada não se limita aos cursos de graduação ou pós-graduação, mas abrange todas as atividades formativas que os professores realizam ao longo da sua carreira, como cursos, oficinas, seminários, congressos, palestras, leituras, pesquisas etc.

Essa formação continuada é importante porque permite que os docentes se atualizem sobre as novas tendências pedagógicas, metodologias, recursos e tecnologias educacionais, além de ampliarem seus repertórios culturais e científicos. 

Além disso, ela contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores, aumentando a sua autoestima, motivação, criatividade e autonomia. Acompanhe a seguir!

Conceito e importância da formação continuada

A formação continuada de professores pode ser conceituada como um conjunto de ações educativas que visam à melhoria da qualidade do trabalho docente e do processo ensino-aprendizagem. 

Essas ações devem ser planejadas de acordo com as necessidades e demandas dos professores, da escola e da sociedade, levando em conta os contextos históricos, sociais, culturais e políticos em que se inserem.

Sua importância está relacionada à necessidade de adequar a prática pedagógica às constantes mudanças que ocorrem na sociedade e no mundo do trabalho. 

Ela permite que os professores sejam capazes de responder aos novos desafios educacionais, como a diversidade cultural, a inclusão social, a interdisciplinaridade, a sustentabilidade, a cidadania, entre outros.

Além disso, a formação continuada é essencial para valorizar a profissão docente e reconhecer o papel dos professores como agentes de transformação social

Ela estimula os professores a refletirem sobre a sua prática, a trocarem experiências com os colegas, a participarem das decisões pedagógicas da escola e a buscarem novos conhecimentos e saberes.

Objetivos e benefícios da formação continuada

Os objetivos da formação continuada de professores são:

  • Promover o desenvolvimento profissional dos docentes, ampliando seus conhecimentos teóricos e práticos sobre o ensino e a aprendizagem;
  • Favorecer o desenvolvimento pessoal dos docentes, fortalecendo suas identidades profissionais, seus valores éticos e sua autoconfiança;
  • Estimular o desenvolvimento institucional da escola, melhorando o clima organizacional, o trabalho em equipe e o projeto político-pedagógico;
  • Contribuir para o desenvolvimento social da comunidade escolar, promovendo a participação democrática, o diálogo intercultural e a responsabilidade social.

Os benefícios da formação continuada de professores são:

  • Melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos;
  • Maior satisfação e motivação dos professores pelo trabalho;
  • Maior integração e colaboração entre os professores e entre os diferentes segmentos da escola;
  • Maior inovação e criatividade nas práticas pedagógicas;
  • Maior compromisso e engajamento dos professores com os objetivos educacionais.

Implementando a formação continuada na escola

Para implementar a formação continuada na escola, é preciso seguir alguns passos, como:

  • Realizar um diagnóstico das necessidades e interesses dos professores, da escola e da comunidade;
  • Definir os objetivos, as metas, os conteúdos, as metodologias, os recursos e os critérios de avaliação da formação continuada;
  • Elaborar um plano de ação, estabelecendo as responsabilidades, os prazos, os custos e as formas de acompanhamento e monitoramento da formação continuada;
  • Executar o plano de ação, realizando as atividades formativas previstas, como cursos, oficinas, seminários etc.;
  • Avaliar o processo e os resultados da formação continuada, verificando o impacto das ações formativas na prática pedagógica dos professores e na aprendizagem dos alunos.

O diagnóstico das necessidades e interesses dos professores, da escola e da comunidade é uma etapa fundamental para planejar a formação continuada. 

Esse diagnóstico pode ser feito por meio de questionários, entrevistas, observações, reuniões etc. O objetivo é identificar as dificuldades, os desafios, as expectativas e as demandas dos envolvidos no processo educativo.

A definição dos objetivos, das metas, dos conteúdos, das metodologias, dos recursos e dos critérios de avaliação da formação continuada é uma etapa que orienta o desenvolvimento das ações formativas. 

Essa definição deve ser feita de forma participativa, envolvendo os professores, os gestores, os coordenadores pedagógicos e outros profissionais da escola. O objetivo é estabelecer um consenso sobre o que se pretende alcançar com a formação continuada.

A elaboração do plano de ação é uma etapa que organiza as ações formativas. 

Esse plano deve conter as informações sobre as responsabilidades, os prazos, os custos e as formas de acompanhamento e monitoramento da formação continuada. O objetivo é definir como as ações serão realizadas, por quem, quando, onde e com quais recursos.

A execução do plano de ação é uma etapa que coloca em prática as ações formativas. 

Essas ações podem ser de diferentes tipos, como cursos presenciais ou à distância, oficinas práticas ou teóricas, seminários temáticos ou interdisciplinares etc. O objetivo é proporcionar aos professores oportunidades de aprendizagem significativas e diversificadas.

A avaliação do processo e dos resultados da formação continuada é uma etapa que verifica o impacto das ações formativas. 

Essa avaliação pode ser feita por meio de instrumentos como questionários, relatórios, portfólios, provas etc. O objetivo é analisar se os objetivos e as metas da formação continuada foram atingidos e quais foram os efeitos na prática pedagógica dos professores e na aprendizagem dos alunos.

Veja também: O papel do professor quando assume o espaço de curador em nome de experiências que levem à aprendizagem.

Destacando o papel da Educação à Distância (EAD)

A Educação à Distância (EAD) é uma modalidade de ensino que utiliza as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para mediar o processo educativo entre professores e alunos que estão separados espacial e/ou temporalmente. 

Ela oferece diversas vantagens para a formação continuada de professores, como:

  • Flexibilidade de tempo e espaço, permitindo que os professores organizem seus estudos de acordo com sua disponibilidade e conveniência;
  • Diversidade de ofertas formativas, possibilitando que os professores escolham os cursos que mais se adequam às suas necessidades e interesses;
  • Acesso a materiais didáticos de qualidade, disponibilizados em diferentes formatos e mídias, como textos, vídeos, áudios, animações etc.;
  • Interação e colaboração entre os professores e entre os professores e os tutores, por meio de ferramentas síncronas e assíncronas, como chats, fóruns, e-mails etc.;
  • Autonomia e protagonismo dos professores na construção do seu conhecimento, estimulando a reflexão crítica, a pesquisa e a resolução de problemas.

A EAD tem um papel fundamental na formação continuada de professores, pois permite que eles tenham acesso a uma educação de qualidade, atualizada e inovadora, sem precisar se deslocar ou se afastar da sua escola. 

Também possibilita que os professores ampliem seus horizontes culturais e profissionais, entrando em contato com diferentes realidades, experiências e saberes. Além disso, contribui para o desenvolvimento de competências essenciais para o exercício da docência no século XXI, como:

  • Competência digital: capacidade de utilizar as TIC de forma crítica, criativa e ética para acessar, produzir e compartilhar informações e conhecimentos;
  • Competência comunicativa: capacidade de expressar-se e compreender-se em diferentes linguagens, modalidades e contextos;
  • Competência colaborativa: capacidade de trabalhar em equipe, respeitando as diferenças, cooperando e construindo conhecimentos coletivamente;
  • Competência autônoma: capacidade de gerenciar o próprio aprendizado, definindo objetivos, estratégias, recursos e avaliações.

Portanto, a EAD é uma modalidade que valoriza a formação continuada de professores, oferecendo-lhes oportunidades de aprendizagem flexíveis, diversificadas, qualificadas e interativas.

Veja também: Estratégias de EaD: como usar as ferramentas da Moderna Compartilha.

Programa de Desenvolvimento Docente (PDD)

Uma das iniciativas que utiliza a EAD para promover a formação continuada de professores é o Programa de Desenvolvimento Docente (PDD). 

O PDD é um programa gratuito que oferece cursos online nas áreas de gestão escolar, metodologia de ensino e tecnologia educacional. 

Os cursos são voltados para professores da educação básica que utilizam os materiais didáticos da Editora Moderna

O PDD tem como objetivos:

  • Apoiar os professores na utilização dos materiais didáticos da Editora Moderna, orientando-os sobre as propostas pedagógicas, os recursos e as estratégias de ensino;
  • Capacitar os professores para o uso das TIC na educação, apresentando-lhes as possibilidades pedagógicas das plataformas digitais da Editora Moderna;
  • Atualizar os professores sobre as tendências educacionais contemporâneas, abordando temas como currículo integrado, avaliação formativa, educação inclusiva, educação socioemocional etc.

O PDD oferece diversos benefícios para os professores participantes, como:

  • Certificação reconhecida pelo MEC;
  • Acesso ilimitado aos cursos durante o ano letivo;
  • Acompanhamento personalizado dos tutores;
  • Participação em uma rede de aprendizagem colaborativa;
  • Descontos exclusivos em cursos de pós-graduação.

Conclusão

Investir na formação continuada de professores não é apenas uma maneira de valorizar a educação, mas também um passo crucial para o sucesso de uma escola. 

Quando os educadores estão em constante aprimoramento, os alunos se beneficiam com um ensino de alta qualidade e adaptado aos desafios do mundo atual. 

A combinação de esforços presenciais e recursos de Educação a Distância pode ser a chave para alcançar esses objetivos, mantendo sua escola na vanguarda da educação contemporânea.

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Teste vocacional: descubra sua vocação profissional com precisão

Teste vocacional: descubra sua vocação profissional com precisão

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Escolher uma carreira é uma das decisões mais importantes na vida de um estudante. Afinal, a profissão abraçada não só moldará o seu futuro, mas também impactará seu bem-estar e satisfação pessoal. 

Nesse contexto, o teste vocacional surge como uma ferramenta valiosa para ajudar os estudantes a entenderem suas aptidões, interesses e paixões. 

Neste artigo, exploraremos seu conceito, quando é a idade certa para despertar a vocação, o momento ideal para fazê-lo, os benefícios dessa prática e o que os estudantes devem considerar antes de iniciar esse processo. Confira!

O que é um teste vocacional?

Um teste vocacional é uma ferramenta que avalia as características pessoais, os interesses, as habilidades e as aptidões de uma pessoa, com o objetivo de identificar as profissões que mais se adequam ao seu perfil

Existem vários tipos de testes vocacionais, que podem ser aplicados por psicólogos, orientadores educacionais ou até mesmo pela internet. Veja alguns exemplos abaixo.

Teste de Holland

Baseado na teoria dos tipos psicológicos de John Holland, este teste classifica as pessoas em seis categorias: Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional. 

Cada categoria corresponde a um conjunto de profissões que se relacionam com os interesses e as habilidades das pessoas.

Teste DISC

Baseado na teoria comportamental de William Moulton Marston, este teste avalia as pessoas em quatro dimensões: Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade. 

Cada dimensão indica um estilo de personalidade e uma forma de se comunicar e se relacionar com os outros. A partir disso, é possível sugerir profissões que se encaixam em cada estilo.

Teste MBTI

Baseado na teoria dos tipos psicológicos de Carl Jung, este teste identifica as preferências das pessoas em quatro aspectos: Extroversão ou Introversão, Sensação ou Intuição, Pensamento ou Sentimento e Julgamento ou Percepção. 

Cada aspecto forma uma letra que compõe um tipo psicológico. Existem 16 tipos possíveis, cada um com suas características e profissões indicadas.

Teste de Inteligências Múltiplas

Baseado na teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, este teste reconhece que as pessoas possuem diferentes tipos de inteligência, que podem ser desenvolvidas ao longo da vida. 

Os tipos de inteligência são: Lógico-Matemática, Linguística, Espacial, Musical, Corporal-Cinestésica, Interpessoal, Intrapessoal e Naturalista. Cada tipo de inteligência está relacionado a uma área do conhecimento e a profissões específicas.

Saiba mais: Inteligências múltiplas: tipos de inteligência e aplicação na educação.

Despertando a vocação: qual a idade certa?

Não existe uma idade certa para despertar a vocação profissional. Alguns estudantes já sabem desde cedo o que querem fazer da vida, outros demoram mais para descobrir seus talentos e paixões.

O importante é que o aluno tenha oportunidades de explorar suas potencialidades e conhecer as diversas possibilidades de carreira que existem no mercado. 

Isso pode ser feito por meio de atividades extracurriculares, projetos interdisciplinares, visitas técnicas, palestras com profissionais, feiras de profissões etc.

Essas experiências podem ajudar o estudante a ampliar seus horizontes e a desenvolver sua autoconfiança e sua autonomia. Além disso, podem estimular o seu interesse pelo aprendizado e pela pesquisa.

Timing perfeito: quando fazer um teste vocacional?

Não há um momento ideal para fazer um teste vocacional. Ele pode ser feito em qualquer fase da vida, desde que a pessoa esteja disposta a se conhecer melhor e a buscar uma orientação profissional.

No entanto, é comum que os estudantes façam o teste no final do Ensino Fundamental ou no início do Ensino Médio, quando precisam escolher uma área de conhecimento para se aprofundar e se preparar para o vestibular ou para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Nesse período, o teste pode ser um aliado para o estudante definir seus objetivos e planejar seus estudos. Ele também pode ser útil para quem já está no ensino superior, mas está insatisfeito com o curso escolhido ou com o mercado de trabalho.

Nesses casos, o teste pode ajudar a pessoa a reavaliar sua trajetória e a buscar novas alternativas de carreira. Também pode ser aplicado por quem já está no mercado de trabalho, mas deseja mudar de área ou se recolocar profissionalmente.

Saiba mais: Como criar um cronograma de estudos eficiente? Dicas para educadores e responsáveis.

Quais os benefícios do teste vocacional?

Fazer um teste vocacional pode trazer vários benefícios para o estudante, tais como:

  • – Conhecer melhor suas características pessoais, seus interesses, suas habilidades e suas aptidões;
  • – Identificar as profissões que mais combinam com seu perfil e que podem trazer mais satisfação e realização pessoal e profissional;
  • – Ampliar seu leque de opções de carreira e descobrir novas áreas de atuação que podem ser exploradas;
  • – Ter mais segurança e confiança na hora de tomar uma decisão sobre seu futuro profissional;
  • – Evitar escolhas precipitadas, influenciadas por modismos, pressões familiares ou sociais;
  • – Prevenir frustrações, arrependimentos e desistências no meio do caminho;
  • – Economizar tempo e dinheiro ao investir em uma formação adequada à sua vocação;
  • – Aumentar suas chances de sucesso e de destaque no mercado de trabalho.

Preparando-se para o teste: o que considerar?

Antes de fazer um teste vocacional, é importante que a pessoa considere alguns aspectos, como:

Escolha da fonte do teste

É recomendável que o teste seja aplicado por um profissional qualificado, como um psicólogo ou um orientador educacional, que possa interpretar os resultados e oferecer um acompanhamento personalizado. 

Caso a pessoa opte por fazer um teste vocacional pela internet, é preciso verificar a credibilidade do site e a validade do teste.

Sinceridade nas respostas

É essencial que a pessoa responda ao teste com honestidade, sem tentar manipular os resultados ou se adequar ao que os outros esperam dela. 

Esse teste é uma ferramenta para ajudar a pessoa a se conhecer melhor, não para impor uma escolha ou um padrão.

Abertura para novas possibilidades

É importante que a pessoa esteja aberta para conhecer novas profissões e áreas de atuação que podem ser sugeridas pelo teste. 

O teste não é uma sentença definitiva, mas uma orientação que pode ser complementada por outras fontes de informação e experiência.

Reflexão sobre seus valores e sonhos

É fundamental que a pessoa reflita sobre seus valores pessoais e seus sonhos profissionais, além dos aspectos práticos da carreira, como salário, mercado de trabalho, demanda etc. 

 A escolha profissional deve estar alinhada com o propósito de vida da pessoa e com o que ela espera realizar no mundo.

Vale a pena fazer um teste vocacional online?

Essa é uma opção que muitas pessoas buscam na internet, seja por curiosidade, por praticidade ou por economia. Mas será que vale a pena fazer um teste vocacional online? 

Quais são as vantagens e desvantagens dessa modalidade de teste? Confira abaixo.


Vantagens do teste vocacional online


Acessibilidade

Pode ser feito em qualquer lugar e a qualquer hora, bastando ter um dispositivo conectado à internet. Isso facilita o acesso ao teste para quem tem dificuldade de locomoção ou de horário;

Rapidez

Costuma ser rápido de ser aplicado e de gerar os resultados. Em poucos minutos, a pessoa pode ter uma ideia das profissões que mais combinam com seu perfil;

Economia

Costuma ser mais barato ou até mesmo gratuito do que o teste presencial. Isso pode ser uma vantagem para quem tem um orçamento limitado ou quer fazer um teste apenas por curiosidade;

Diversidade 

Oferece uma variedade de opções de testes, que podem ser baseados em diferentes teorias e metodologias. Isso permite que a pessoa escolha o teste que mais lhe agrada ou que faça mais de um teste para comparar os resultados.


Desvantagens do teste vocacional online


Falta de confiabilidade

Nem todos os testes vocacionais online são confiáveis e válidos. Alguns testes podem ter uma qualidade duvidosa ou não ter uma base científica. Isso pode comprometer a precisão e a utilidade dos resultados.

Falta de orientação

Esse tipo de teste não conta com o apoio de um profissional qualificado, como um psicólogo ou um orientador educacional, que possa interpretar os resultados e oferecer um acompanhamento personalizado. Isso pode dificultar a compreensão e a aplicação dos resultados na prática.

Falta de profundidade

O teste online costuma ser superficial e genérico, não levando em conta as particularidades e as especificidades de cada pessoa. Isso pode limitar a abrangência e a relevância dos resultados.

Falta de atualização

Ele pode estar desatualizado em relação às novas profissões e áreas de atuação que surgem no mercado. Isso pode restringir as opções de carreira e deixar de fora as oportunidades mais inovadoras e promissoras.

Como escolher um teste vocacional online confiável e eficiente?

Para escolher um teste online confiável e eficiente, é preciso considerar alguns critérios, como:

  • Fonte do teste: é importante verificar a origem e a credibilidade do site que oferece o teste, bem como a qualificação e a experiência dos profissionais envolvidos na elaboração e na validação do teste;
  • Base teórica do teste: é importante conhecer a teoria e a metodologia que sustentam o teste, bem como os estudos e as pesquisas que comprovam sua eficácia e sua confiabilidade;
  • Abrangência do teste: é importante avaliar se o teste aborda diferentes aspectos da personalidade, dos interesses, das habilidades e das aptidões da pessoa, bem como se oferece uma variedade de profissões e áreas de atuação que se relacionam com seu perfil;
  • Clareza do teste: é importante verificar se o teste tem instruções claras e objetivas, se as perguntas são compreensíveis e pertinentes, se as respostas são coerentes e consistentes, se os resultados são explicados de forma didática e prática.

Conclusão

Escolher uma carreira é uma jornada emocionante, porém desafiadora. Os testes vocacionais são ferramentas valiosas para ajudar os estudantes a navegar por esse caminho com mais confiança e clareza. 

Ao despertar sua vocação profissional com precisão, os estudantes podem tomar decisões mais informadas e alinhadas com seus interesses e habilidades. 

No entanto, é importante lembrar que os testes vocacionais são apenas o primeiro passo em direção a uma carreira gratificante. A exploração contínua, a pesquisa e o autoconhecimento são chaves para garantir que os estudantes encontrem a profissão que mais os realizam.

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BNCC: entenda para que serve, objetivos e importância na educação

BNCC: entenda para que serve, objetivos e importância na educaçãoBNCC: entenda para que serve, objetivos e importância na educação

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Você já ouviu falar da BNCC? Essa sigla significa Base Nacional Comum Curricular e é um documento que define o que os alunos devem aprender em cada etapa da educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio. 

Ela foi homologada em 2017 e 2018 e está sendo implementada gradativamente nas escolas de todo o país. Mas afinal, para que serve a Base Nacional? Quais são os seus objetivos e benefícios? Como ela impacta a gestão escolar e o currículo? 

Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas sobre esse tema tão importante para a educação brasileira. Acompanhe!

O que é BNCC?

A BNCC é um documento normativo que estabelece as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica, independentemente da modalidade, do turno, da localização ou da rede de ensino. 

A Base Nacional é fruto de um amplo processo de discussão e participação social, que envolveu diferentes setores da sociedade, como educadores, gestores, pais, alunos, organizações não governamentais, universidades e conselhos de educação. 

Ela é baseada em princípios como o direito à educação, a diversidade, a equidade, a qualidade e a democracia.

Para que serve a BNCC?

Ela serve para orientar a elaboração dos currículos escolares, garantindo uma base comum de conhecimentos e competências para todos os estudantes do país. 

Ela também serve para nortear as políticas públicas de educação, como a formação de professores, os materiais didáticos, as avaliações e os sistemas de ensino. 

Ela visa promover uma educação integral, que contribua para o desenvolvimento humano, social e cultural dos alunos, preparando-os para os desafios do século XXI.

 

Quais os objetivos da BNCC?

A BNCC tem como objetivo principal garantir o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento pleno de todos os alunos, respeitando suas diferenças e potencialidades. A Base Nacional também tem como objetivos:

  • Assegurar uma educação de qualidade, que seja relevante, significativa e contextualizada;
  • Promover uma educação inclusiva, que valorize a diversidade e combata as desigualdades;
  • Estimular uma educação inovadora, que incentive a criatividade, a autonomia e o protagonismo dos estudantes;
  • Fomentar uma educação cidadã, que forme sujeitos críticos, éticos e solidários;
  • Integrar uma educação sustentável, que sensibilize para as questões ambientais e sociais.

Saiba mais: Garantindo uma educação de excelência para seus filhos: como os pais e os responsáveis podem ajudar a alcançar esse nobre objetivo.

Quais as competências da BNCC?

A BNCC define 10 competências gerais que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da educação básica. Essas competências são:

  1. Conhecimento: mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender e intervir no mundo;
  2. Pensamento científico, crítico e criativo: investigar causas, elaborar hipóteses, testar soluções e tirar conclusões;
  3. Repertório cultural: apreciar e criar produções artísticas, culturais e científicas;
  4. Comunicação: expressar-se e dialogar com diferentes linguagens e mídias;
  5. Cultura digital: utilizar tecnologias digitais de forma crítica, responsável e criativa;
  6. Trabalho e projeto de vida: planejar e executar projetos pessoais, profissionais e coletivos;
  7. Argumentação: defender ideias com base em fatos, dados e informações confiáveis;
  8. Autoconhecimento e autocuidado: conhecer-se, cuidar de sua saúde física e emocional;
  9. Empatia e cooperação: respeitar e colaborar com os outros;
  10. Responsabilidade e cidadania: atuar de forma ética, consciente e solidária.

Qual a importância da BNCC na sociedade?

A Base Nacional é importante para a sociedade porque contribui para a melhoria da qualidade da educação no país. Ela também é importante porque:

  • Promove a equidade educacional, garantindo uma base comum de aprendizagens para todos os alunos;
  • Fortalece a autonomia pedagógica das escolas, permitindo que elas adaptem os currículos às suas realidades e demandas;
  • Valoriza a diversidade cultural, regional e local, reconhecendo as especificidades de cada território e comunidade;
  • Estimula a participação social, favorecendo o diálogo entre os diferentes atores envolvidos na educação;
  • Alinha a educação brasileira aos padrões internacionais, aproximando o país das melhores práticas educacionais do mundo.

Quais as diferenças entre Base Comum e Base Diversificada?

A BNCC corresponde a 60% do currículo escolar e deve ser seguida por todas as escolas do país. Ela também prevê a Base Nacional Diversificada, que corresponde a 40% do currículo escolar e que deve ser definida pelos sistemas de ensino, pelas redes e pelas escolas, de acordo com as suas características e necessidades. 

A Base Diversificada permite que as escolas incorporem conteúdos, metodologias e abordagens que estejam relacionados ao seu contexto sociocultural, às suas tradições, aos seus valores e às suas identidades. 

Ela também possibilita que as escolas ofereçam itinerários formativos aos alunos do ensino médio, que são percursos de aprofundamento em áreas de conhecimento ou em formação técnica e profissional.

Quais as diretrizes da BNCC para o Ensino Infantil, Fundamental e Médio?

A BNCC estabelece diretrizes específicas para cada etapa da educação básica, considerando as características e as necessidades dos alunos em cada faixa etária. Confira a seguir.

Ensino Infantil

É a primeira etapa da educação básica e atende crianças de 0 a 5 anos. Ao todo, são 6 direitos de aprendizagem e desenvolvimento para essa etapa: 

  1. Conviver;
  2. Brincar;
  3. Participar;
  4. Explorar;
  5. Expressar;
  6. Conhecer-se. 

A Base também define cinco campos de experiências para essa etapa: 

  1. O eu, o outro e o nós;
  2. Corpo, gestos e movimentos; 
  3. Traços, sons, cores e formas; 
  4. Escuta, fala, pensamento e imaginação; 
  5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Ensino Fundamental

É a segunda etapa da educação básica e atende alunos de 6 a 14 anos. Essa etapa se divide em dois segmentos: os anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e os anos finais (do 6º ao 9º ano). 

Também estão definidas 5 áreas de conhecimento para esse estágio: 

  1. Linguagens (língua portuguesa, língua inglesa, arte e educação física); 
  2. Matemática;
  3. Ciências da natureza (ciências);
  4. Ciências humanas (história e geografia);
  5. Ensino religioso (opcional). 

A Base também define componentes curriculares para cada área de conhecimento.

Ensino Médio

É a terceira e última etapa da educação básica e atende alunos de 15 a 17 anos. 

São mantidas as mesmas cinco áreas de conhecimento do ensino fundamental, mas com componentes curriculares diferentes. 

A Base Nacional também introduz os itinerários formativos como uma novidade para essa etapa. 

Os itinerários formativos são percursos de aprofundamento em uma das quatro áreas de conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza ou ciências humanas) ou em um dos cinco eixos estruturantes da formação técnica e profissional:

  1. Controle e processos industriais; 
  2. Gestão e negócios; 
  3. Informação e comunicação; 
  4. Infraestrutura; 
  5. Produção cultural e design.

Como a BNCC é implementada nas escolas?

Sua implementação é um processo que envolve diversas etapas e requer a colaboração de diferentes atores, desde educadores até gestores escolares e órgãos governamentais. 

É um esforço conjunto que requer tempo, dedicação e compromisso de todos os envolvidos. Quando bem executada, ela pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade da educação e para a preparação dos estudantes para os desafios do século XXI.

Confira abaixo as principais etapas desse processo:

  • Divulgação e conscientização: o primeiro passo é informar os educadores, gestores escolares e demais envolvidos sobre a existência da Base, seus objetivos e importância. Isso geralmente envolve seminários, workshops, reuniões e materiais informativos;
  • Formação de professores: uma das etapas mais cruciais é a formação de professores. Os educadores precisam compreender a Base, suas diretrizes e como ela impacta o planejamento e a prática pedagógica. Isso pode envolver cursos de capacitação, oficinas e treinamentos;
  • Adequação dos currículos: as escolas e redes de ensino precisam revisar e ajustar seus currículos escolares. Isso implica em alinhar os objetivos de aprendizagem, competências e habilidades definidas na Base com o que é ensinado em sala de aula;
  • Seleção de recursos didáticos: a escolha de materiais didáticos, livros didáticos e recursos pedagógicos também deve ser feita levando em consideração a Base. Os materiais devem estar alinhados com os conteúdos e competências definidos no documento;
  • Planejamento de aulas: os professores precisam planejar suas aulas de acordo com as diretrizes da Base. Isso inclui definir objetivos claros, estratégias de ensino e avaliação que estejam alinhadas com o que é esperado;
  • Avaliação: a BNCC também orienta a forma como os estudantes devem ser avaliados. Isso envolve a criação de instrumentos de avaliação que permitam medir o desenvolvimento das competências e habilidades previstas no documento;
  • Monitoramento e acompanhamento: a implementação requer um acompanhamento constante para garantir que as diretrizes estão sendo seguidas e que os objetivos estão sendo alcançados. Esse monitoramento pode ser feito por meio de reuniões regulares, avaliações de desempenho e feedback dos educadores;
  • Adaptações e melhorias: à medida que a implementação avança, podem surgir desafios e oportunidades de melhoria. É importante que as escolas estejam abertas a fazer adaptações e ajustes no processo com base nas necessidades dos alunos e nos resultados alcançados;
  • Envolvimento da comunidade escolar: além dos educadores e gestores, a comunidade escolar, incluindo pais e responsáveis, desempenha um papel importante nesse processo. O diálogo aberto e a participação ativa da comunidade podem contribuir para o sucesso desse processo.

Saiba mais: Planejamento do Ensino: aprenda como fazer e quais as principais etapas.

Conclusão

A BNCC é muito mais do que um conjunto de diretrizes educacionais. Ela representa a busca por uma educação de qualidade, equitativa e atualizada, que prepara os estudantes para os desafios e oportunidades do século XXI. 

Ela se torna uma aliada na construção de uma educação de excelência. Portanto, compreender o que é, para que serve e quais benefícios oferece é essencial para todos os envolvidos na educação, pois ela desempenha um papel fundamental na formação de cidadãos preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

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